Os técnicos administrativos, os docentes e os estudantes da UERN estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 31 de maio. Desde que foi deflagrado, cerca de 90% do contingente da Universidade paralisou os serviços, aguardando proposta convincente por parte do Governo do Estado.
Os técnicos reivindicam: Reestruturação do Plano de Cargos, Salários e Benefícios dos Servidores Técnicos Administrativos; Compromisso para ocupação dos Cargos de Pro - Reitor das atividades meio da UERN (PROPLAN/PROAD e PRORHAE), conforme deliberação acatada nos trabalhos da Estatuinte; Reajuste nos percentuais correspondentes aos adicionais de incentivo a Pós- Graduação, em especial ao da capacitação Latu Sensu (especialização); Criação de Órgão para acompanhamento das políticas de Segurança e Prevenção a Acidente de Trabalho.
Além disso, em conjunto com os Docentes, os técnicos se mobilizam por reposição salarial de 23,98% e pelo descontingenciamento orçamentário da UERN.
Estes dois últimos pontos de pauta foram citados pelo Governo do Estado, em ofício enviado no dia 31 de Maio à Universidade e aos seus segmentos. Contudo, nesse mesmo documento não havia nenhuma garantia de que os referidos pontos fossem atendidos. O Governo falou em conceder Reajuste de 23,98% em parcelas anuais, a partir de Setembro. No entanto, não foi citado qual o valor destas parcelas e em quantos anos seria feito este pagamento. Ademais, o Governo condicionou o cumprimento da proposta a uma reavaliação da situação financeira do Estado, tornando inevitável a deflagração do movimento paredista.
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